Vamos concretizar um sonho! Vota Luís Pingu Monteiro!

quinta-feira, julho 31, 2003

Sobre as Escutas

Não queria entrar neste blog em discussões políticas, juro que não queria. Contudo, ao ler hoje a transcrição da escuta telefónica ao telemóvel de Ferro Rodrigues, relativa a conversa entre este e António Costa (podem ler a mesma aqui, no Diário de Notícias), não posso abster-me de tecer um pertinente comentário:

Cheguei à conclusão de que os nossos políticos dizem muitos "pás". Mais precisamente doze "pás" numa conversa que não deve ter durado mais de 30 segundos.

E pronto, pá. Era só isso que eu queria dizer.

Ainda o que me anima...

... é que o defeso está-se a acabar e já se pode falar de futebol quando o calor nos torra os neurónios e falta o assunto.

"Então o Atouba, vem ou não vem?"
"Grande azar, logo havia de nos calhar a Lazio..."
"Já viste o Simão armado em menino a fazer birras?"

Ai que saudades que eu tinha, estes Verões de intervalo entre o Europeu e o Mundial são um tédio!!

quarta-feira, julho 30, 2003

Molenga

Está muito calor. Com este calor todo, o meu sangue alentejano fervilhou e sobrepôs-se ao meu sangue beirão, de maneira que vou ceder à molenga e recorrer a um cartoonzito para animar o blog... de alentejanos, pois claro.



Esta ainda está no espírito do post anterior, devo andar com sedes consumistas...

Big Brother dos Supermercados

Outro dia fui ao Jumbo. Estou na caixa para pagar, e pergunta-me a caixa (não a caixa propriamente dita, mas a caixa pessoa): "Tem Cartão Jumbo?"

"Não" respondo mecanicamente.

"O seu Código Postal?" indaga ela de imediato.

Eh lá!! Quem não tem Cartão Jumbo tem de dar nome, morada e BI? Há uma lista negra dos não-detentores? Assustei-me, confesso. Dei dois passos atrás e devo ter feito um ar intimidado.

Afinal era para uma estatística. Se calhar das áreas geográficas onde há menos Cartões Jumbo.

terça-feira, julho 29, 2003

Inércia

Está calor demais para fazer seja o que for. Calor demais para estar acordada e calor demais para dormir. Calor demais para pensar, e obviamente calor demais para trabalhar.

Estou por assim dizer transformada numa massa informe e gelatinosa, rodeada por uma poça de um líquido orgânico, a qualquer momento os dedos vão liquefazer-se, e vou ter de parar de esxzrevern esdtassd plasdv.......

Medos

Hoje acordei com um tremor de terra. Não fui a única, pelo que li nas notícias sentiu-se perfeitamente.

Os terramotos são o meu maior medo, aqueles medos profundos de que nos lembramos instantaneamente quando alguém pergunta "Do que tens mais medo?". Assusta-me porque é a única coisa que me lembre que não podemos fazer nada para evitar e que não temos a mínima hipótese de fugir ou de nos defendermos.

E no entanto, hoje, às seis e meia da manhã, acordei com a cama a abanar, ouvi coisas a estremecer, tive a perfeita noção de que era um tremor de terra, virei-me para o outro lado e dormi que nem um bebé até de manhã.

Ainda bem que estava a dormir. Senão a minha reacção era sair disparada de casa, de certeza.

sábado, julho 26, 2003

Há Coisas do Diabo...

Ontem aconteceu-me uma coisa tão estranha!... Deixo à vossa consideração.

Estava num bar onde têm na parede quatro relógios com a hora de Nova Iorque, Tóquio, Londres e hora local. Ontem à noite, por volta das 23h30m, o relógio que marca a hora de Tóquio caiu, partindo-se o vidro.

Nós brincámos uns com os outros com a ironia de ter sido precisamente o relógio de Tóquio, onde há tantos terramotos, a cair. "Olha agora virmos a saber que houve mesmo um tremor de terra no Japão! Ha ha ha..."

Bem, digo-vos apenas que hoje, quando abri a página do Portugal Diário para ver as notícias, deparei-me com isto.

Agora digam lá, há coisas do Diabo, ou não há coisas do Diabo????

Revivalismos

Este Verão estou muito contente. Saiu Docemania, as melhores das Doce, e num registo diferente saiu também O Melhor do Rock Português.

Pois chamem-me velha, estejam à vontadinha. Mas dancei muito esquema das músicas das Doce e o "Ar de Rock" do Rui Veloso foi para aí o 1º disco que comprei (e ainda o tenho).

Estou toda contente por poder ouvir outra vez "Chiclete" e "Perfume Patchouly". Oh yeah.

sexta-feira, julho 25, 2003

Grandes Mistérios - O Mr. Hide Que Existe Em Cada Condutor

Ora bem, antes de mais nada que fique aqui devidamente esclarecido que esta vossa amiga é uma doçura de pessoa, de uma simpatia extrema, sem raiar o exagero porque senão também se torna chato.

O que eu gostava era que alguém me explicasse por que razão, quando me sento atrás do volante do Mazeratti (tou a brincar, é um Punto velhote e muito sujo) me transformo num monstro de agressividade, com uma língua destravada e um vocabulário de fazer inveja a qualquer Pipi.

No outro dia, logo pela manhã, estive parada mais de um minuto com a cabeça de fora da janela a insultar um cavalheiro que se me atravessou à frente num cruzamento onde não tinha prioridade e ainda teve a distintíssima lata de, ao passar ao meu lado, responder à minha buzinadela com um rotundo "Vai p'ó caralho!". O pudor permite-me escarrapachar aqui o insulto que ele me lançou, mas não o chorrilho de profanidades com que eu o persegui até muito depois de ele deixar de me ouvir.

No mesmo dia (foi uma manhã aziaga), fiz marcha-atrás para discutir com um casal de velhotes que estacionou de frente no lugar onde eu me preparava para estacionar de marcha-atrás, como aprendi na escola e como deve ser, e eu tinha o pisca ligado e já estava a começar a fazer a manobra!

Não é coisa minha discutir com velhotes. Fiquei preocupada. Isto será grave???

quinta-feira, julho 24, 2003

Ai Eu Já Pensei...

... mandar pintar o céu em tons de azul, para ser original. Só então eu vi que azul já ele era, houve alguém que teve ideia igual...

E assim sendo tive de me limitar a pintar o meu blog. Acho que eliminei todos os horrorosos cor-de-laranja, mas se por acaso encontrarem para aí algum, avisem, ok?

Além disso, a menina aí ao lado em cima dos links sou eu, num trabalho artístico do meu amigo do coração, JB (e nem sequer estou a falar do whisky...).

Elogios, se faz favor?....

Espírito Contestatário

Acabo de reparar que hoje estou muito contestatária. E isso fez-me lembrar a mãe de todas as contestatárias.
Mafaldinha, a Contestatária

Mafalda, de Quino

quarta-feira, julho 23, 2003

As Incompetências Neste País

Preparem-se para um post um bocadinho longo, mas esta eu tenho de escarrapachar na Internet!!

Tenho uma irmã mais nova que tem as minhas duas sobrinhas mais novas, uma com 11 anos e outra com 5. Este ano a mana marcou férias em Fevereiro e no início de Março começou à procura de um sitiozinho económico para passar uma semanita com o maridão e as filhotas. Como o dinheiro é curto, já se sabe, crise e tanga e blá blá blá, procurou um parque de campismo com bungalows (ela não vive sem casa de banho ao pé, com as crianças é natural) num local onde nunca tivessem estado. A típica fériazita portuga, portanto.

O feliz contemplado foi o Parque de Campismo de Idanha a Nova, cidade da qual lhe tinham falado muito bem, vá-se lá saber porquê, no cu de Judas, mas enfim.

O Parque pertence à Câmara de Idanha a Nova.

Em início de Março, a moça telefonou para o dito parque para efectuar a reserva. Como o parque estava em obras, disseram-lhe para ligar daí a 15 dias, e depois daí a uma semana, e assim sucessivamente, até finais de Junho. Eu disse JUNHO, pessoal. De todas as vezes a mana querida perguntava se não corria o risco de ficar sem vaga, ou de o parque não abrir, e todas as semanas (eu disse TODAS as semanas, e ela tem facturas telefónicas a comprová-lo) de Março a Junho, lhe garantiam que não havia problema, que tinha muito tempo, para não se preocupar.

To make a long story short, em 22 de Junho, voltaram a dizer que os bungalows estavam quase prontos, para ligar daí a uma semana. No Sábado seguinte, 28 de Junho, informam-na que as reservas começaram a 24 de Junho (dois dias depois de ninguém saber de nada... muito típico), para enviar fax para a Câmara. Seguiu logo email nesse dia (que desapareceu nos meandros informáticos da Câmara, essa entidade X-filesca), e fax no dia 30 às 8 da manhã.

Após muitos telefonemas a pedir confirmação, dia 17 de Julho recebe a pobre mana um telefonema da D. Verónica a dizer que temos muita pena, azarinho, mas havia muitas dezenas de faxes antes do dela, e agarre-se ao pau, se não se importa.

Mais, no dia 21, recebe uma carta em envelope da Câmara Municipal, com uma folhinha de papel mal amanhada, sem carimbo, sem assinatura, sem data (repito, uma carta da CÂMARA MUNICIPAL DE IDANHA A NOVA) a repetir num parágrafo muito mal construído que está cheio o parque para o período desejado.

Bom, eu com a mana ralo-me assim-assim, mas estou desolada que as luzes dos meus olhinhos, as minhas sobrinhas lindas, ficam em casa porque nesta altura do campeonato, ó meus amigos, sítios para Agosto... baratos... estão a ver, não é??

Bem, não me alargo mais, mas estou tão furibunda que tinha de compartilhar isto com toda a gente. Quem quiser ser solidário, e ir deixar uma reclamaçãozita na Câmara Municipal de Idanha a Nova, façam favor. Desculpem lá o desabafo.

Sagres (não a caravela, a cerveja mesmo)

Gosto de cerveja, gosto particularmente de Sagres, ou não fosse patrocinadora oficial da Nossa Selecção (também gosto de futebol) e de variados festivais e ocasiões festivas.

Não gosto da publicidade da Sagres (sei que isto soou um bocadinho aos "Gosto Não Gosto" do DNA mas foi sem querer).

Os homens preferem Sagres??? Então e as mulheres, meus senhores? Não são público alvo? Então porquê? Uma senhora não bebe? Ou beberá talvez uma águinha? Ou quê? Pelo menos três outdoors directamente dirigidos aos homens?

Há aqui discriminação, ou pensarão eles que assim nos levam a beber por despeito, tipo, "ai é, pois então também vou beber que é para vocês verem"? Não me parece boa táctica.

Amigas e amigos, fazem favor de ir ao site da Central de Cervejas reclamar. Eu já fui.

Como se não bastasse as anti-natura garrafas de plástico e as garrafas com depósito quase iguais às de tara perdida!!!

terça-feira, julho 22, 2003

O Que Eu Vos Digo...

...é que daqui a pouco estamos no Natal, é o que eu vos digo!

Saudades de Coisas Menos Boas ou As Duas Faces da Moeda

A minha mãe ensinou-me que todas as coisas, mesmo as menos boas, têm sempre um lado positivo, que todas as moedas têm duas faces. E que quando estamos em baixo, se pensarmos bem encontramos sempre razões para ficarmos melhor. Isto não é automático. É um exercício que exige treino. Mas resulta. Daí que seja possível ter saudades de coisas menos boas apesar de estarmos hoje melhor do que estávamos na altura.

Por exemplo. Trabalhei dez anos fora de casa, numa empresa em Lisboa, onde fiz coisas de que gostei muito e coisas de que gostei menos e coisas de que não gostei mesmo nada. Há quatro anos que trabalho em casa, a fazer uma coisa de que gosto mesmo muito. Não enfrento o trânsito, não passo horas nos transportes, não gasto um dinheirão em almoços, e trabalho sozinha que é como gosto de trabalhar. Sinto um bocadinho de falta de um maior convívio, é certo, mas só às vezes, e de uma maneira geral não trocava mesmo que fosse para ganhar mais (a não ser que fosse muuuuuuiiiiittoooo mais).

Mas nesta altura do ano tenho sempre saudades de uma coisa: a sensação de entrar de férias. Não das férias propriamente ditas, que posso agora fazê-las muito mais à minha vontade, reparti-las como me der jeito, sem depender de mapas nem de substitutos, apenas dos meus prazos. Mas da sensação que recordo nos rostos dos amigos que dizem "Estou de férias!", a sensação da primeira segunda-feira em que não temos de acordar cedo, a sensação de não ter obrigações para amanhã.

Por outro lado, não tenho saudades nenhumas da sensação do fim das férias. Enfim, lá estão os dois lados da moeda.

A Insatisfação da Satisfação

Esta é a sensação que tenho quando acabo de traduzir um livro. Revejo-o uma vez, e outra, volto atrás, retoco parágrafos, troco vírgulas, volto a ler, passo o corrector ortográfico, ajeito a formatação, acrescento umas mariquices na separação de parágrafos, eu sei lá...

Parece que não o quero ver acabado, que não quero largá-lo das mãos, parece que há sempre mais qualquer coisa a fazer, a melhorar, é uma obra sempre imperfeita...

Enquanto por um lado tenho uma sensação de satisfação quando por fim ponho o último ponto final e começo a imprimir, por outro lado faço-o sempre, desde sempre, com uma frustração que não consigo explicar bem.

A princípio julguei que seria de ser ainda inexperiente, que com o tempo esta insatisfação da satisfação passaria, mas livro após livro, e são já boas dezenas, ela mantém-se inalterada.

Desisti de a tentar perceber. Talvez seja relutância em largar para o mundo uma coisa que é um bocadinho minha.

sexta-feira, julho 18, 2003

Esclarecimento

Os meus amigos andam preocupados porque acharam os últimos posts perturbadores :-) Não vos enerveis, malta!! Vi uma citação de Fernando Pessoa noutro blog e lembrei-me do meu poema preferido, e resolvi partilhá-lo, sublinhando a parte que gosto mais.

O Álvaro de Campos diz coisas muito bonitas e muito acertadas, para mim.

That's it, folks!!

quinta-feira, julho 17, 2003

Créditos

Álvaro de Campos, Lisbon Revisited. Não me peguem no braço!!!!

Frisando:

Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!

Desculpem, mas são três da manhã, e...

Não: não quero nada.
Já disse que não quero nada.

Não me venham com conclusões! A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!)—
Das ciências, das artes, da civilização moderna!

Que mal fiz eu aos deuses todos?

Se têm a verdade, guardem-na!

Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a
Sê-lo, ouviram?

Não me macem, por amor de Deus!

Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?

Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!

Ó céu azul - o mesmo da minha infância
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflecte!
Ó mágoa revisitada,
Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.

Deixem-me em paz!
Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!

quarta-feira, julho 16, 2003

O Porto

Sou de Lisboa. Quer dizer, nasci como quase toda a gente da minha geração no "aviário" oficial, a Maternidade Alfredo da Costa. Não vivo nem nunca vivi em Lisboa, mas pertinho, e sim, considero-me alfacinha.

Mas de vez em quando o trabalho levou-me ao Porto, ou trouxe o Porto até mim, em situações diversas. E este biscatezinho recordou-me os velhos tempos em que fiz entrevistas porta a porta no Porto e arredores, entre outros sítios do país, incluindo Lisboa. E, meus amigos, que diferença...

Em Lisboa, era uma sorte quando nos abriam a porta e uma lotaria quando conseguíamos arrancar uma entrevistazinha decente. No Porto, ao contrário, o difícil era sair de casa das pessoas. Pelo menos sem um saquinho de laranjas aqui do nosso quintal, ou sem beber qualquer coisinha fresca, coitadinha, está tanto calor.

Quando se pega num monte desse tipo de entrevistas, é fácil ver as que foram feitas lá e as que foram feitas cá. As de cá são distintamente arrancadas a ferros. As de lá são o pesadelo de qualquer introdutor de dados, pois o pessoal só tem pena de não haver mais perguntas para poder dar mais um bocadinho à língua...

Deve haver excepções, e há com certeza, mas eu recordo as vielas íngremes do Porto com mais carinho do que as ruas de Lisboa.

E depois, claro, há a comida... huuummm... que não se come em lado nenhum tão bem como no Porto!!!

terça-feira, julho 15, 2003

Foi uma Maratona...

... mas estou de volta, cansadinha mas incólume. Um fim de semana diferente, enfim...

domingo, julho 13, 2003

O Pãozinho Para a Boca

Bem sei que não é nada simpático deixar assim um blog abandonado ainda tão novinho, mas há que pôr comidinha na mesa e o carro na oficina, pelo que me vi forçada a aceitar uma empreitada que me vai manter ocupada 24 horas por dia até 4. feira.

Façam companhia uns aos outros, portem-se bem e tomem conta do meu blog, tá bem??

sexta-feira, julho 11, 2003

Vejam lá se adivinham...

...o que eu estou a ouvir:

"The Dutch in old Amsterdam, do it
Not to mention the Fins
Folks in Siam do it
Think of Siamese twins
Some Argentines, without means, do it
People say in Bonston even beans do it"

Há prémios para os vencedores, sendo o primeiro uma viagem com estadia paga em regime de meia pensão a Cancun.

quarta-feira, julho 09, 2003

Land Of The Free, Home Of The Brave

Esta expressão perde o sentido a cada minuto que passa. É, como sabem, o verso final do Hino Nacional dos Estados Unidos da América. Sim, a terra da liberdade, o lar dos bravos. Os mesmos com a coragem e, podemos mesmo acrescentar, a distintíssima lata de compilar uma lista de livros proibidos nas escolas, palavras a não usar e temas a não abordar. O Público traz a listinha.

Oh meus amigos! Um anão é um anão, uma pessoa de baixa estatura é outra coisa completamente diferente!! E proibir a utilização da palavra "iate" por ser elitista não impede que eles existam, pois não? Mas grave, grave, é a lista de livros proibidos. Espero que nunca cá chegue, um dos mencionados foi traduzido por mim para português :-))

E mais do que grave, ridícula, é a lista de temas a evitar nos textos dos manuais escolares. Não mencionar a teoria da evolução??? Voltamos ao Adão e Eva (perdão, Eva e Adão, que os homens não vêm primeiro que as mulheres!)?? Aparecemos por obra e graça de Deus (ops, também não se pode dizer Deus...)??

Imaginem se estes tipos conseguem mesmo mandar no mundo... Ainda há inscrições abertas para a viagem ao espaço??

Desventuras De Uma Mulher Ao Volante

Sou daquelas pessoas comodistas e adeptas do "pagar e ser servido". Então com o carro sou uma autêntica "gaija". Só para aí um ano depois de o ter percebi que tinha de pôr água de vez em quando num reservatório que lá está. Passo o Inverno inteiro sem o lavar (a chuva é, afinal de contas, uma espécie de lavagem automática divina, sem detergente e gratuita, na minha maneira de ver). Quando tive um furo no meio do Alentejo, saí do carro e fiz um ar desamparado (é mesmo verdade, e garanto que resultou, dois minutos depois tinha três simpáticos senhores a mudar-me o pneu). Na altura das inspecções ponho o aparelho na oficina e eles tratam de tudo.

Mas este ano devo ter as hormonas masculinas à flor da pele (ou se calhar é a crise e a falta de €uros na carteira. Pensando bem, é mesmo). Agarrei no carro e fui com ele sozinha à inspecção. Naturalmente, era a única mulher num raio de duzentos metros (cálculo sujeito a verificação, outra coisa que não sei é calcular distâncias). Aqui a história do ar desamparado não pega, infelizmente, senão aposto que se veriam lá muitas mais.

E, naturalmente também, ainda passei umas vergonhas... Não sabia onde estava o triângulo. Deixei o carro ir abaixo. Tinha um farol de nevoeiro fundido e não sabia. Não sabia qual dos botões acendia os faróis de nevoeiro da frente e qual acendia os de trás (na estrada a gente vê, não é????).

Ainda por cima, chumbei. Quer dizer, tenho um mês para fazer aquilo que devia ter feito desde logo: pôr o carro na oficina, na mão de homens competentes que sabem o que é uma biela e um cárter, e voltar a apresentar-me ao simpático senhor que ainda me perdoou ter a matrícula da frente um bocadinho danificada.

Será necessário acrescentar que estou... estou... olha, estou que nem posso. Vou experimentar uma águinha com gás.

terça-feira, julho 08, 2003

A minha melhor amiga

A minha melhor amiga já é minha amiga há 20 anos. E quando dizemos as coisas assim é que percebemos como estamos a ficar... bom, menos novos.

É uma amizade que sobreviveu a separações de turma na escola, ao casamento (dela...), a empregos separados, a novos círculos de amigos, a interesses diferentes e por vezes opostos, a opiniões conflituosas, às nossas diferenças de personalidade, à maneira diferente que temos de viver a vida, e a 250km de distância, entre outras coisas que agora não me lembro.

E a minha melhor amiga faz hoje anos. Fico triste por já termos idade suficiente para sermos amigas há 20 anos, mas fico muito contente por conseguirmos ser amigas durante 20 anos.

Ela, como eu, fica sempre um bocadinho deprimida no dia do aniversário. São os "birthday blues", que atacam sem perdão depois dos 30. Por isso fica aqui um recadinho para ela, com um pedido de desculpas ao resto dos internautas e bloggers e whatever...

Muitos parabéns, miúda, e prepara-te para me aturares mais 20!!!

Pensamento Ocioso

Os ginásios deviam estar divididos em:

- ginásios para os desgraçados que se esfalfam e transpiram litros para perder meia dúzia de quilos e outros tantos centímetros, e saem de lá desgrenhados e a cheirar a suor
- ginásios para as pessoas que só querem manter a sua irritante boa forma e bom aspecto e que saem de lá frescas como alfaces sem uma gota de transpiração que lhes estrague o penteado e a cheirar a perfume

Além disso, os ginásios das pessoas menos perfeitas deviam ter os "personal trainers" mais giraços, e espelhos daqueles da Feira Popular (dos que fazem a gente mais esticadinhas).

segunda-feira, julho 07, 2003

And Now For Something Completely Different...

Na Universidade de Staffordshire, Inglaterra, há, ou pelo menos havia à data em que este artigo do USA Today, foi escrito, um curso de 12 semanas designado "Beckham Studies".

O que eu dava para poder ver o exame final desta cadeira....

Na Tailândia, há uma imagem dourada de Beckham num templo budista (por exemplo este artigo fala nisso).

Será que alguém já se lembrou disso em Fátima???

Marginalidades

Estou seriamente convencida, e mais a cada dia que passa, que ainda no meu tempo de vida me vou ver relegada à qualidade de marginal, pária, desprezada e apontada pela sociedade. E contudo eu sou boa rapariga, pois eu trabalho, pois eu pago impostos, pois eu dou esmola aos pobres, pois gosto de criancinhas, sou boa filha e boa amiga, enfim, não sendo perfeita, até não estou muito mal...

Mas tenho uma característica que vai ditar a minha exclusão: eu FUMO. Sim, confesso-o de cabeça baixa e rubor nas faces (yeah, right). Voltei hoje a ler no Diário de Notícias que a legislação volta a apertar o cerco aos fumadores. Ainda não chegámos ao extremo do que acontece nos Estados Unidos, em que há certos edifícios em que NEM EM CASA as pessoas podem fumar, porque supostamente o cheiro vai pelos sistemas de ventilação para os outros apartamentos. Nem na minha própria casa????

Por cá ainda não estamos assim, já se sabe que levamos sempre uns anos de atraso e felizmente não é só nas coisas boas, mas lá chegaremos.

E eu que acabo de descer e subir três andares porque já não tinha cigarros em casa e não podia estar à espera de ir beber a bica depois de jantar...

Esta Sou Eu



Quatrocentas e oitenta e duas vezes por dia, desde que tenho um blog.

Sugestões Culinárias

Sendo nós um país na cauda da Europa, é importante que aprendamos com os nossos conterrâneos europeus de países mais civilizados. Assim, o Diário de Notícias traz-nos hoje um artigo onde se ensina como bem comer em Portugal. Algumas sugestões avançadas por turistas de outros países europeus:

- "Prato de sardinhas regado por galão bem quente"
- "Galão, cerveja e cálice de brandy", que já seria esquisito assim, mas que eles ainda por cima MISTURAM
- "Omeletas, hamburgueres e batatas fritas"
- "Calamares recém-descongelados", atenção, isto na terra do peixe fresco
- "Sardinhas com batatas fritas e muito ketchup"
- "Sardinhas cruas sem espinhas", neste outro artigo

E depois deste cardápio de deixar água na boca vem a Maria de Lourdes Modesto com receitas de saladinhas e com as histórias da dieta mediterrânica! Oh por favor! Actualize-se, senhora!

domingo, julho 06, 2003

(Um Entre Parêntesis)

(Apenas para chamar a vossa atenção para a quantidade de coisas que já aprendi: os links já abrem numa página nova, e já consigo pôr as imagens que me apetecer. Modéstia à parte, sou mesmo esperta.)

Partos, Mais Uma Vez

Mas agora em suporte visual:



Emprestada por Laerte

Domingos

Não gosto muito de domingos. Outras coisas de que não gosto:

Os supermercados Minipreço, Dia e Lidl
Gasolina de marcas espanholas
Temperaturas acima dos 30º
Discussões (participar ou assistir)
Leite
Que o Benfica não seja campeão há tanto tempo
Pessoas que se atrasam
Arroz de cabidela e papas de sarrabulho (mas gosto de chouriço de sangue)

Citações

É bonito e fica sempre bem umas citaçõezinhas nos blogs. Como eu também quero ter um blog cultural, vou começar a incluir umas citações de vez em quando. Para já é mais fácil escrever coisas dos outros do que estar eu própria a espremer os miolos. Portanto cá fica a primeira, cuja autoria é atribuida, onde a li, a um tal de "Anónimo", que pelos vistos se farta de ter ideias:

"A day without sunshine is like... well, night."
(traduzo? não deve ser preciso, mas ok: "Um dia sem sol é como... enfim, como a noite.")

Tou que nem posso... ai ai ai... que nem posso...

Não sei o que é que o resto do pessoal acha, mas os anúncios da Frize... deixam-me que nem posso.

Façam um favor a vocês próprios e vão lá ver o site do Pedro Tochas, que é o rapaz que protagoniza os ditos anúncios.

É um talento nacional laureado a nível internacional. O seu espectáculo de rua "Palhaço Escultor" ganhou o prémio "The Biggest Fool" no Festival Internacional de Teatro de Porgsgrunn, na Noruega. Não estou a gozar, é mesmo a sério. The Biggest Fool.

O rapaz merece.

Além disso tem razão numa coisa: a água com gás não cura todas as más disposições. Eu cá tou na mesma. Ai que nem posso.

sábado, julho 05, 2003

Problemas Técnicos

O sistema de comentários (Como diz V. Exa.?...) parece que tem vontade própria, umas vezes aparece e outras não. Parece que é mesmo assim. Se vos acontecer, experimentem sair e entrar outra vez, é uma técnica muito sofisticada familiar a qualquer informático ou aspirante a.

A página às vezes não carrega toda quando se entra. A solução que descobri é minimizar a janela e voltar a maximizá-la. É uma variante do entrar e voltar a sair, basicamente, mas menos drástica.

A emissão segue dentro de momentos, entretanto distraiam-se com a mira técnica.

Entretanto, nos calabouços da PJ...

Movimentações e jogadas de bastidores. Parece que certos presos de categoria mais elevada, pessoas sérias e de bom nome, com profissões dignas e de boas famílias, criaram uma Liga de Protecção.

Diz o Portugal Diário, neste artigo, que Braga Gonçalves (caso Moderna) e Vale e Azevedo (caso Sport Lisboa e Benfica) andam a pressionar e a ameaçar o famigerado Bibi (caso vocês-sabem-qual) para que este não mencione o nome de Carlos Cruz (caso vocês-também-sabem-qual-porque-é-o-mesmo) nas suas declarações às autoridades.

Eu acho muito bem. Não se pode permitir que escumalha desta ande aí a arrastar pela lama o nome de pessoas dignas. Temos de ser uns para os outros.

Grandes Mistérios: Os Clips Desaparecidos

Já li algures umas observações sobre este assunto, mas tive recentemente oportunidade de o comprovar pessoalmente. Ora então analisemos.

Nunca na minha vida me lembro de pegar num clip que encontrasse em qualquer lado e o deitar para o lixo. Porque haveria de o fazer? Os clips são úteis. São objectos práticos que toda a gente quer ter sempre à mão. Pode não passar de um araminho torcido mas por trás está uma mente genial com uma capacidade de visão superior (já agora, vejam aqui a história desta invenção. O saber não ocupa lugar).

Os clips que utilizo não saem do meu local de trabalho, porque têm utilidade apenas interna. Ou seja, teoricamente, uma caixinha com 100 clips devia durar a minha vida toda e ainda dar para os meus descendentes. Os fabricantes de clips deviam estar todos na falência. Os meus clips deviam ter sido herdados e estariam todos ferrugentos. Mesmo que eles fossem passando de pessoa para pessoa, o número de clips em circulação devia manter-se estável.

E contudo eu COMPRO caixinhas de clips. Sabendo que o clip foi inventado em 1899, podemos calcular em muitos milhares, milhões, os clips já fabricados. Assim, vejo-me obrigada a concluir que existe um universo paralelo onde os clips são extremamente valiosos, o que leva os habitantes desse universo a efectuar incursões periódicas no nosso para nos rapinarem os clips.

E sinceramente não estou a ver como alguém pode contestar esta minha conclusão.

É Uma Grande Injustiça...

Uma injustiça sem nome, que uma pessoa coma um bolo que só pesa 100 gramas e aumente um quilo. É um dos Grandes Mistérios que atormentam a humanidade, a par do Grande Mistério dos Clips (mas esse merece um post à parte).

Comentários a Funcionar!!

Portanto comentem, meus filhos, comentem.

sexta-feira, julho 04, 2003

Os Sons da Natureza II

Já ouviram alguma vez um carro emitir sons de cavalos a relinchar, burros a zurrar, etc? Será moda só aqui para os meus lados? Não faço a mínima se é uma buzina extravagante tipo aquelas que tocavam uma musiquinha, ou que diabo será. Ao princípio pensei que a vizinha tinha conseguido a proeza de instalar uma cavalariça ao lado do maldito galo.

Não imagino o que pode levar uma pessoa a instalar uma buzina(?) com o som de um cavalo a relinchar. Juro. Mas talvez me esteja a escapar qualquer coisa.

Os Sons da Natureza

Não gosto dos sons da Natureza, pois tenham santa paciência mas não. Vivo na cidade e durmo num quarto virado para a rua principal onde o estranho é não passar pelo menos uma ambulância, uma mota a escape livre, um autocarro ou um camião do lixo de dez em dez minutos. Quando vou de férias a barulheira dos grilos não me deixa dormir.

Assim, estou a pensar em fazer um abaixo-assinado na vizinhança para obrigarmos a vizinha a matar o galo e a fazer quiçá uma canja (galo não deve dar para muito mais, parece que é duro). Um quintal do tamanho de um selo no meio dos prédios, e arranja-me um galo. E a merda do galo ainda por cima tem insónias, porque canta de dia, canta de manhã, e canta também de noite, benza-o Deus. Às duas da manhã, no less. E às três. Será falta de galinha??

Minúscula...

Nem me alargo porque não há como descrever a sensação de perfeição que transmite um bebé recém-nascido.

Porque é que as pessoas nos parecem mais perfeitas em tamanho concentrado do que depois na versão tamanho económico??? São as mesmas mãos, os mesmos pés, as mesmas orelhas... Bom, só que com mais uns centímetros de corpo pelo meio. Muitos centímetros, em alguns casos. E em todas as direcções, nalguns casos. Não o meu, claro. Não, o meu não. Claro.

quinta-feira, julho 03, 2003

E Por Falar Em Pais e Mães...

Na Visão de hoje, descobri que afinal é fácil fazer um filho em casa, sem sexo e sem ajuda médica. Basta um dador simpático, um quartinho reservado onde ele possa fazer a respectiva doação para um frasquito, e uma seringa normal, embora para o efeito se calhar um funil dos mais pequenos também sirva.

O artigo refere-se especificamente a casais de lésbicas que assim concretizam o seu sonho de ser mães. Mas nada impede que uma de nós heteros que queiram ser mães e não tenham respectivo (eu! eu!) utilizem o mesmo método.

Há, contudo, alguns pequenos inconvenientes. Registar um filho de pai incógnito dá direito a investigação judicial para descobrir o dito cujo. Além de que, num dos casos mencionado no artigo da Visão, a enfermeira do bloco de partos é capaz de ficar embaraçada ao ir chamar à sala de espera "a companheira da D. Fulana Tal" :-))

E, claro, há a questão do dador. É, afinal de contas, o pai biológico. É discutível até que ponto pode (ou quer) ser deixado completamente de fora da vida do filho. Não é um dador anónimo de um banco de esperma. Ele SABE quem é o filho e, legalmente, tem todos os direitos e obrigações do pai, segundo parece, independentemente de a mãe o declarar como pai no registo (enfim, dependendo de uma tonelada de papéis e 15 anos de burocracia, provavelmente).

Pessoalmente, ainda acho que o velho método é pelo menos o mais divertido... Mas quem sabe???

Ou Há Justiça Ou Comem Todos...

Graças ao episódio relatado dois posts abaixo, da invasão do bloco de partos, hoje ninguém entra além da parturiente (que, por motivos óbvios, não pode delegar o seu papel em mais ninguém... embora se calhar tivesse vontade de o passar ao feliz pai...) e de um acompanhante.

Portanto safou-se o clã de ontem, lixei-me eu hoje. É assim, ou há justiça....

Tanto Tempo...

Horas e horas... Será que os bebés sabem que há crise cá fora e não lhes apetece sair do bem bom????....

Salas de Espera, Caixa vs. Maternidade

As conversas das salas de espera dos médicos são sempre do piorio. Parece uma competição para ver quem está mais doente, quem sofre mais, quem já fez mais operações, quem está mais perto da cova. E numa sala de espera da Caixa toda a gente se sente perto da cova, acho eu. Pessoalmente, resolvo o problema concentrando-me intensamente num livro para as outras concorrentes perceberem que estou fora da parada.

Mas numa maternidade é diferente. Mesmo com grávidas a bufar e a gemer encostadas às paredes, o ambiente é giro. Fica-se na mesma a saber as histórias delas todas, claro, mas até apetece perguntar, "É o primeiro?", "É menino ou menina?". Fica-se com curiosidade de saber a história daquela que está ali sozinha há tanto tempo. Vê-se um clã de ciganos inteirinho (juro, eram alguns dez) correr pelo hospital e entrar para dentro do bloco operatório ao ouvir "Já nasceu!". Ouvem-se grávidas dizer aos maridos "A culpa é tua!".

A minha "sobrinha" vai nascer no mesmo dia do meu blog. Se calhar foi por isso que me lembrei hoje de o fazer. Uma hora pequenina, P.!

quarta-feira, julho 02, 2003

Retiro o que disse

Afinal não é tão fácil como eu pensava. Foi um castigo conseguir pôr o link do email a funcionar. Tenho visto noutros blogs umas coisas tão jeitosas, tipo uma função para inserir comentários, tipo contadores de page views, tipo outros extras todos nices.

Mas eu vou lá, ah pois vou. Entretanto é melhor não dizer a ninguém que tenho um blog porque isto ainda não se parece com nada :-P

Um Primeiro Passo

Parece que ter um blog é fácil, mas eu cá acho que difícil é ter alguma coisa para dizer. Curiosa sobre estas coisas, e pouco disposta a estar de fora destas mesmas coisas, nem eu dormia descansada enquanto não tivesse um blog (acreditem ou não, até já sonhei com isso).

Estou com esperança que borbulhem até à superfície deste cérebro um bocadinho já afanado coisas que me apeteça dizer. Na verdade, o que tenho a perder? Ao contrário do que se diz para aí (sim, eu tenho acompanhado as polémicas) não estou a ocupar o espaço de ninguém e quando me fartar farto-me. Period.