Vamos concretizar um sonho! Vota Luís Pingu Monteiro!

sábado, janeiro 31, 2004

Serviço Público

Sabiam que nas estações dos CTT, as esferográficas e a fita-cola têm de ser compradas do próprio bolso e levadas para o trabalho pelos funcionários?

Não é piada, nem saiu nas notícias, eu sei porque uma pessoa da minha família, cuja relação de parentesco comigo começa por um "i", acaba num "ã", e tem pelo meio, de forma completamente aleatória, as letras "rm", é menina da caixa de uma grande estação de Lisboa.

Dizia-me ela ontem que, quando acabarem as canetas que os clientes lhe deram de brinde no Natal, tem de começar a comprar a sua própria esferográfica.

Mana, um conselho: escreve o teu nome por cima de um bocadinho de tinta correctora, como se fazia antigamente, e talvez também um cordelinho preso ao balcão para os clientes distraídos não se esquecerem dela colada aos dedos...

E vocês, seus malandros, quando forem aos correios e pedirem uma caneta emprestada para preencher o impressozinho, lembrem-se que a piquena atrás do balcão pode ser a minha irmanita e tenham a consideração de a devolver, ok???

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!!..........

Alberto João Jardim pode ser o próximo presidente da AR.

Não, a sério, mas vocês estão a imaginar o homem como presidente da AR?? Lá se vai o pouco prestígio que nos resta...

sexta-feira, janeiro 30, 2004

Significados Ocultos


Pior que o Saddam!


Eis finalmente desvendado o que se esconde por trás das inocentes iniciais ELSA TS, já que tanto me perguntam o que quer dizer o TS...
(Encontrado no Blog do Bidé. Descubram o vosso nome cyborg aqui.)

quinta-feira, janeiro 29, 2004

Ter Outra Vez Vinte Anos...

Ontem tive outra vez vinte anos. Durante dois minutos, recuei no tempo e voltei a essa época feliz.

Foi quando uma senhora do telemarketing me ligou e disse que andava a fazer um estudo num universo de pessoas com mais de vinte e cinco anos.

terça-feira, janeiro 27, 2004

Mais clichés

E, já agora, outras frases feitas sobre futebol das quais discordo:

"É indecente ganharem tanto dinheiro para andarem aos pontapés à bola"
Não, não é. Têm uma profissão bem paga. Quanto melhores são, mais ganham. Têm esses ordenados porque as pessoas gostam de bola e esta dá audiências. Sorte deles.

"Quero lá saber, eles é que ganham os milhões."
Eu QUERO lá saber. Sou benfiquista, gosto de futebol, sofro com a minha equipa e com a selecção. Importo-me.

Sensibilidades Politicamente Correctas

Andei a ouvir comentários sobre a morte do Feher, e parece que o que se deve dizer é que "todos os dias morre muita gente e ninguém liga nenhuma", "nas guerras morrem muitos inocentes e não se vêem estas manifs de solidariedade" e outros clichés politicamente correctos do género.

Para que conste, NÃO, não me impressionam tanto as mortes de todas as pessoas inocentes que morrem todos os dias em todo o mundo em guerras e acidentes, lamento.

Pessoalmente, impressionou-me mais ver uma pessoa cair morta em directo, à frente dos meus olhos, não num campo de batalha ou numa estrada, mas num campo de futebol onde não se espera que as pessoas morram.

Sou assim, as minhas sensibilidades às vezes são um bocado insensíveis.

Havia jogo na Luz

Hoje era como se houvesse jogo na Luz, porque vi muitas pessoas no Metro com camisolas e cachecóis do Benfica.

Inevitáveis Meteorológicos

Tenho de ir a Lisboa, logo está a chover.

Óscares

Desde que trabalho em casa, assisto sempre à cerimónia dos Óscares, de Domingo para Segunda (29 de Fevereiro). Ver televisão até às 5 da manhã às vezes justifica-se.

Este ano tenho ido pouco ao cinema. Tenho até ao fim de Fevereiro para ver o Lost In Translation, o Mystic River e o terceiro filme do Senhor dos Anéis.

Ainda por cima tenho aqueles cupõezinhos de desconto que saem no DN ao Domingo, muito jeitosos, com os quais faço a festa por metade do dinheiro, mas tem de ser nas sessões da tarde durante a semana.

E eu detesto ir ao cinema sozinha. Será pancada? Acho que vou perder o medo dos papões e fazer umas matinés all by myself.

(Os nomeados foram hoje anunciados, estão todos aqui, na página oficial.)

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Livros

Acabei de ler "The Da Vinci Code", de Dan Brown, sem saber que era uma versão "romantizada" de "O Sangue de Cristo e o Santo Graal" (já agora, auto-publicidade... traduzido por moi même, Ed. Livros do Brasil).

Se forem como eu, que adorei "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" e que vi duas vezes "A Última Tentação de Cristo", leiam estes livros se puderem.

Não que a Igreja Católica precise de mais abanões nos tempos que correm, mas a ideia de um Cristo mortal, casado e com filhos, e de uma descendência sua sobrevivente até aos dias de hoje, protegida por uma irmandade secreta, é sem dúvida interessante.

Afinal de contas... toda a gente gosta de uma boa conspiração.

domingo, janeiro 25, 2004

Silêncio


Miklos Feher - 24 anos

Ler nos Olhos

Sabem como às vezes dizemos "eu vi logo nos olhos dele"?? Então confirmem lá se têm mesmo essa capacidade afinada. É aqui. Não é difícil, eu acertei todas, mas também já se sabe que sou uma rapariga muito sensível...

sexta-feira, janeiro 23, 2004

O Ano do Macaco II

Conversa puxa conversa, copo puxa copo, e o que começou por ser um jantarzinho no chinês para comemorar a chegada do Ano do Macaco acabou por se transformar numa noitada até às 4 da manhã.

Portanto, uma excelente forma de entrar com o pé direito, se não fosse a dor de cabeça, mas já se sabe, todas as coisas têm um lado positivo e outro menos positivo...

quinta-feira, janeiro 22, 2004

No Smoking

Por ver que a Susana está a deixar de fumar, senti mais uma vez a pontada na carteira que assinala as minhas temporárias crises de "Quem me dera não fumar".

Mas o que eu gostava mesmo era de acordar um dia num universo paralelo onde o tabaco nunca tivesse sido inventado. Sem recordações de alguma vez ter fumado. Até não me importava de ficar sem a minnha colecção de Zippos. Mas parece-me que neste universo a coisa vai ser complicada...

O Ano do Macaco


Macaquices...


Hoje, precisamente às 17h05m, começa o Ano Novo chinês, e vamos entrar no ano do Macaco, que por acaso é o meu. Para comemorar, estou a pensar ir comer uma galinha com amêndoas ou um chop-suey de qualquer coisa. Pode ser que oferecer os digestivos faça parte das tradições chinesas.

É triste ser cegueta

Andei hoje a ver os preços para os meus óculos novos e estou aqui num estado de depressão profunda. Mas tem mesmo de ser. É que eu tenho a mania de ler na cama e a haste que fica encostada à almofada já viu dias melhores.

Quando era chavala ainda andei a experimentar as lentes de contacto, mas tinham de ser semi-rígidas e aquilo era basicamente a mesma coisa que ter um caco de vidro em cada olho. Depois, um dia, pus a lente mal no estojo, fez vácuo, e quando tentei sacá-la estilhaçou-se. Como ainda não eram as minhas lentes e ainda não tinha pago nada, andava só em adaptação, fui logo lá devolver os pedacinhos e desisti da ideia. Ainda hoje estou estupefacta em como não me fizeram pagar aquilo, mas enfim.

Operação, está fora de questão por duas razões: custa muito mais do que um par de óculos e eu faz-me muita confusão a ideia de me andarem a mexer nos olhos, obrigada.

O nosso Sistema Nacional de Saúde nestas coisas dos óculos funciona muito bem. Tinha de esperar uns anos por uma consulta no hospital, e depois eles comparticipam, salvo erro, com 2 euros para as lentes. É mesmo verdade. Não deve ser considerada uma coisa essencial.

Portanto, tenho mesmo de perder o amor a umas centenas de euros. Ou então não, e passar o resto da vida às apalpadelas. Pensando bem, é uma situação com potencialidades engraçadas...

terça-feira, janeiro 20, 2004

Venham os hamburgueres!

Os EUA dizem que não está provada a associação entre a fast-food e a obesidade, e portanto vão boicotar o plano da Organização Mundial de Saúde, que se centra em alimentação mais saudável e mais exercício físico.

Estou perfeitamente de acordo. Quando uma pessoa se atira de uma janela num vigésimo andar, também não morre da queda, morre é quando bate no chão.

Agora a sério, não se ralem muito. Deixem-nos engordar e morrer de diabetes e ataques cardíacos. Às tantas, era uma sorte para os marcianos.

segunda-feira, janeiro 19, 2004

Fetiches

Ok, cada um é como cada qual, direito à diferença e etc., há lugar para todos neste mundo de Deus, blá blá, mas será que alguma coisa não está fora do sítio quando desde o início do blog alguém insiste em cá entrar pela pesquisa "experiências com animais"? É uma das buscas preferidas.

E hoje, para me dar pesadelos, alguém entrou no Google e fez uma pesquisa por "barata descalça". Não consigo imaginar o que vai na cabeça de uma pessoa que pensa em baratas descalças. É que nem estou a ver como é que alguém se lembra de uma barata calçada. A ideia de sapatinhos microscópicos espalhados ao lado do cadáver de uma barata não vai ser fácil de apagar da minha mente. Sapatos de salto alto. Ou pantufinhas.

Folclore familiar

Este fim de semana "casou-se-me" mais uma sobrinha (que por acaso estava linda de morrer, não é por ser da minha família). Para quem ainda não reparou, na minha família há, por assim dizer, uma predominância de cromossomas X. O que me recorda uma história que se conta para o explicar.

Então reza a história que o meu pai, em rapazola atrevido, roubou o coração (e não sei se mais alguma coisa) a uma rapariga cigana. Parece que a mãe da moça não gostou, e conta-se que lhe fez uma espera à porta, se atirou para o chão e lhe rogou uma praga: que ele só havia de ver descendentes mulheres, para poder ver os outros gozarem com as filhas dele como ele tinha gozado com as filhas dos outros.

E agora os factos: o meu pai teve três filhas. A minha irmã mais velha teve duas filhas. A minha irmã mais nova teve duas filhas. A minha sobrinha mais velha teve uma filha. Estão a fazer a contabilidade? São oito mulheres em três gerações.

O meu pai morreu há três anos. A minha sobrinha mais velha engravidou dois meses depois. Um rapaz. O primeiro. Eu e as minhas irmãs achamos que agora, daqui para a frente, vai ser um ver se te avias de rapazolas. Mas a verdade é que o meu pai nunca soube de outra coisa senão filhas, netas e bisnetas.

Apetece dizer, pero que las hay, hay...

Tentar não custa...

E depois temos esta moçoila que, coitada, só quer que lhe carreguem o "telele" com 4,99€, e em troca promete amizade e "talbez algo +...".

Ele há cada uma...

Sacrilégios...

Piero Pazzi fez um calendário religioso com fotos de jovens padres devotos. Ergueram-se vozes clamando o sacrilégio de usar servos de Deus como modelos.

Sacrilégio, digo eu, é um rapaz como este desperdiçado no limbo da castidade...


Oremos ao Senhor...


Podem ver os restantes aqui.

quinta-feira, janeiro 15, 2004

O amor à língua

Por falar em SAP, lembrei-me de um senhor que trabalhou comigo que falava tanto, tanto, tanto, e gostava tanto, tanto de falar, que quando estava a conversar connosco dizia "Serviço de Atendimento Permanente" em vez de SAP para dar mais quilometragem à língua.

Sistema Nacional de Saúde

Em 10 minutos na sala de espera do SAP, ouvi uma mãe chamar a filha: "Anda cá Débora Soraia!" (Débora Soraia? DÉBORA SORAIA? E não é proibido pôr nomes destes às crianças?) e uma rapariga dizer a um senhor: "Saiu daqui há mais ou menos sete minutos." (mais trinta e cinco menos trinta e cinco segundos, não?)

Com uma injecção de duas horas de sala de espera, das duas, uma: ou morremos ou rimos e ficamos melhor...

quarta-feira, janeiro 14, 2004

Balcões

Depois do cineminha, nada como uma imperialzita para comentar o filme. Estava eu com a minha amiga a tratar desse assunto, quando me ocorreu que nós, em Portugal, temos pouco a cultura do balcão.

Nos filmes, em todo o tipo de estabelecimentos se vê sempre pessoas ao balcão, mas por cá, essa cultura, se a houve, está-se a perder. Em miúda, lembro-me que os cafés tinham sempre bancos junto ao balcão, mas actualmente é raro ver-se.

É uma pena, porque eu gosto imenso de estar sentada ao balcão, quando estou apenas com uma pessoa. Parece-me que há uma proximidade maior do que através de uma mesa. E estamos muito mais perto da torneira da imperial, o que também é uma vantagem.

Master and Commander

Se não enjoam, vão ver este filme com o Russel Crowe que está muito bom.

Se enjoam, não aconselho porque passa-se praticamente todo a bordo de uma fragata. Se forem como eu e não souberem nadar, preparem-se para a claustrofobia que provoca estar duas horas a pensar que se eles quiserem sair dali, NÃO PODEM ir para lado nenhum a não ser para o fundo.

Fobias à parte, esperem um retrato muito cru e aparentemente realista da vida, quando era normal andar dois meses sem pôr pé em terra, e quando era normal miúdos pouco maiores que crianças fazerem parte de uma tripulação. Batalhas impressionantes, também. Russel Crowe a caminho dos Óscares. E, como bónus acrescido para as raparigas, mais dois ou três marinheiros muito jeitosos...

terça-feira, janeiro 13, 2004

Uns gandas parabéns a vocês

Ouvi de manhã na rádio que os Xutos fazem hoje vinte e cinco anos de carreira.

Obviamente que eu só os comecei a ouvir para aí há dois ou três anos, quando comecei a ter idade, porque antes era apenas uma criança, pois claro... Sim, porque não me lembro nada deles muito perto do princípio da carreira, aqui pela Margem Sul, evidentemente que não, eu tão nova, como é que isso podia ser?!

Mas, seja como for, são uns gandas malucos e sem dúvida a banda de referência do rock português. Vinte e cinco anos é obra, em qualquer lugar do mundo. Venha mais um discozito de originais que já apetece.

E pronto, foi a minha singela homenagem.

Ihihihih (riso maldoso)

O Alexandre dá no seu blog uma bela ideia para lixar o pessoal dos mailings (só por correio normal, não resulta com os emails, infelizmente...). Como não consigo fazer o link directo para o post, cito aqui as partes essenciais, mas vão lá ler tudo se faz favor.

"Eis o procedimento a tens de seguir, explanado passo-a-passo:

1) Abre o infame envelope.

2) Verifica se contém dentro um outro envelope, de resposta franquiada, mais conhecido por envelope de remessa livre, endereçado à entidade emissora:

a) sim, tem: óptimo, passa ao ponto 3.

(...)

3) Acabaste de fazer bingo, excelso cidadão. Procura, na papelada que te enviaram, o local onde está impresso o teu nome e endereço - corta-o ou rasga-o (afinal, não queres dar à empresa mais informações sobre ti, nomeadamente sobre a tua índole guerrilheira, estarias a fazer exactamente o oposto daquilo que se pretende...)

4) Dobra toda a papelada e insere-a dentro do envelope da livre remessa. Tenta inserir o máximo possível daquilo que te enviaram - afinal, quanto mais grosso e pesado for o envelope, mais dinheiro lhes sai dos bolsos e mais entra no dos CTT.

5) Dirige-te ao marco de Correio mais próximo e insere o envelope na ranhura.

Et voilá!"

Imagino que deve ser chato para os pobres funcionários que abrem os envelopes do lado de lá, mas não consigo evitar que isto desperte o meu lado maldoso e infantil tocar-às-campainhas-e-fugir...

Está tudo pela hora da morte...

Parece que desapareceu uma data de dinheiro dos cofres do governo de Angola. Não admira, o caviar e o diamante estão pela hora da morte, e qualquer trapinho decente custa para cima de um dinheirão...

Sr. Primeiro Ministro, quanto desse dinheiro saiu do meu bolso? É que eu nem a uma fatia de bolo tive direito...

segunda-feira, janeiro 12, 2004

!!!!!!!

Depois de dizer (a Igreja Católica) que os preservativos propagam a Sida, agora vem um provável sucessor do Papa João Paulo II admitir com relutância o uso do dito cujo para travar a epidemia. No entanto, o método de eleição para estes senhores continua a ser a abstinência.

A minha intenção era comentar isto, juro que era. Mas há coisas que eu acho que falam por si. Estas notícias, por exemplo, dizem "Somos cegos, somos obtusos, estamos estagnados, isso da Sida é uma coisa do demo e recusamo-nos a aceitar a sua existência". Comentem vocês, se quiserem.

sábado, janeiro 10, 2004

Contas são contas


Somos malucos mas não somos parvos!


Sim, que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa!

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Olha que ideia original!

Aqui podemos criar um tipo de letra ou font para o nosso PC a partir da nossa própria caligrafia. Não é giro? Vou criar a minha própria font! Elsa TS Bold e Elsa TS Light...

Hum...

Pensando bem, é melhor não. Recordo agora que os processadores de texto vieram possibilitar às outras pessoas (e a mim própria, muitas vezes) conseguir ler aquilo que escrevo.

Too Much Information!!

Serei só eu que NÃO quero saber que o Paulo Pedroso tem manchas irregulares nas nádegas e o Carlos Cruz é circuncisado e tem umas manchas castanhas e arredondadas no pénis??

Vocês NÃO querem saber

Não, não querem saber o que se passava com o meu rato. Digo-vos apenas que tinha a ver com as pilhas, mas não com o facto de estarem descarregadas. Tinha também a ver com o facto de eu só pensar normalmente depois das 12h. Tudo resolvido.

Help Desk

Ok, estou aqui com uns problemazitos técnicos para instalar as minhas coisas novas sem fios. O teclado funciona às mil maravilhas e foi só pô-lo em cima da secretária, basicamente. O rato não mexe nem por nada. Tem aquela coisinha para recarregar as pilhas, que são mais pequeninas do que as do teclado, será que as pilhas vêm descarregadas? O manual de instruções não ajuda em nada porque é daqueles traduzidos para português por uma pessoa que fala chinês com a ajuda unicamente de um dicionário, ou seja, ilegível.

Alguém tem alguma ideia/sugestão/milagre de salvamento?

quinta-feira, janeiro 08, 2004

Parece-me bem



Acho que não está mal. Uma coisa é verdade, se há coisa que detesto é discussões e maus ambientes, mesmo que não seja nada directamente comigo. Não gosto muito de andar de mota, mas acho que isso é só simbólico.

Apanhada pela Modernidade

Ok, estou oficialmente no século XXI. Já tenho um teclado e rato sem fios. Estou livre da tirania dos cabos, mas não sei se vou conseguir perder tão depressa o tique de puxar o rato à altura das orelhas e o sacudir para esticar e desenrolar o fio. Coisa digna de se ver, suponho, com um rato sem fios.

Terry Pratchett (um post literário)

Quando leio pela primeira vez um autor e gosto muito, muito dele, a minha faceta obsessiva-compulsiva obriga-me a perder a noção do dinheiro e a comprar mais livros dele, e mais e mais, até ao ponto em que já li tudo e começo a ficar impaciente por ele nunca mais se despachar a escrever outro (se ainda for vivo - caso contrário espero que arda eternamente nas chamas do Inferno por ter escrito tão pouco). Tive a minha fase Eça muito nova, acho que foi a primeira, mas depois percorri autores e géneros tão díspares como Stephen King, Milan Kundera, Asimov, Heinlein, Farmer e K. Dick na FC (e muitos, muitos mais - perco-me na FC) e, mais recentemente, Terry Pratchett. Felizmente, além de ter dezenas de livros publicados, este ainda é vivo, portanto há esperança de mais.

Terry Pratchett criou um mundo chamado Discworld que é, basicamente, um mundo em forma de disco, apoiado em cima de quatro elefantes, que se passeiam pelo espaço em cima de uma tartaruga gigante. Eu sei que isto não soa grande coisa, mas perderia aqui muitas horas para tentar explicar a forma como o Discworld é, na realidade, o nosso mundo, só que com bruxas e feiticeiros e anões e trolls e vampiros e zombies e deuses e outras coisas.

Encontrei aqui um arquivo de citações dos livros dele. O que eu gostava era de vos fazer gostar tanto dele como eu. Poucos livros (muito, muito poucos) me conseguem fazer rir alto como as aventuras do Discworld.

Só para vos obrigar a ler umas coisitas, cá ficam algumas citações:

"A turma estava a aprender a história de uma rebelião qualquer em que uns camponeses queriam deixar de ser camponeses e, uma vez que os nobres venceram, tinham deixado de ser camponeses mesmo depressa." (Soul Music)

"De uma maneira geral, a única coisa que os alquimistas de Ankh-Morpork tinham descoberto até agora, era a capacidade de transformar ouro em menos ouro." (Moving Pictures)

O racismo não era problema no Discworld, porque - com os trolls e os anões e por aí fora - o especismo era mais interessante. Brancos e negros viviam em perfeita harmonia e uniam-se contra os verdes." (Witches Abroad)

"Não se pode andar por aí a tentar construir um mundo melhor para as pessoas. Só as pessoas podem construir um mundo melhor para as pessoas. Caso contrário é apenas uma jaula." (Witches Abroad) - gosto especialmente desta, tendo em conta a conjuntura actual no NOSSO mundo, e assim.

E pronto, este post é dedicado às pessoas que me têm perguntado por que razão, sendo eu tradutora e gostando tanto de ler, nunca falava sobre livros. Não tenciono voltar a escrever nada tão comprido durante uns meses, portanto façam bookmark deste post e regalem-se.

Momento "só porque tenho a câmara ligada e já agora..."

Cada um tem as suas manias. Eu faço colecção de Zippos. Como não é coisa que se possa cravar a toda a gente nos aniversários e no Natal, ainda só tenho dezoito. Este é o mais recente.


O melhor isqueiro de todos os tempos


Obrigada pela vossa atenção.

Vou explicar:

Estou romântica, prontosss. Tive de consultar o livro "O Diário de Bridget Jones" porque um dos livros que estou a traduzir agora é uma daquelas coisas horrorosas de auto-ajuda (tão Bridget!) e menciona uma expressão usada por ela, e já agora queria usar o mesmo termo usado na tradução portuguesa (eu sou assim, uma profissional dedicada).

Consultei, encontrei o termo que procurava - as Casadas Presunçosas, um retrato hilariante - e depois continuei a ler, e acabei por reler o primeiro e o segundo volumes de empreitada.

Sendo eu própria uma trintona "Solteiríssima" (outra expressão Bridget), não consigo deixar de me relacionar com a história. Além disso, o filme tem um significado especial para mim, extra história (às vezes ainda sou muito teenager).

Enfim, dêem-me lá um desconto que isto passa.

quarta-feira, janeiro 07, 2004

Por outro lado...

No Natal, é verdade, e há que o admitir, ofereceram-me o "Mr. Right When You Need Him". Não me posso queixar. Cá está ele, a dizer uma das coisas maravilhosas que diz sempre que eu preciso.


Mr. Right



(acho que a qualidade da imagem não é grande coisa, mas o que ele me está a dizer hoje é "As always, you're right")

Referência Literária Só Para Gaijas

Nesta altura do campeonato, até nem queria um Mark Darcy, já me contentava com um Daniel Cleaver (ou dois).

Então é assim que eles apanham as pessoas

Fiz uma compra na Amazon. UMA compra. Porque não encontrava cá o livro e não aguentava esperar mais. E agora eles mandam-me emails. Emails com promoções fantásticas. Menos 60%. Dois livros pelo preço de meio livro. Quatro livros que não vi cá ainda em edições fantásticas de capa dura e com ilustrações e que demoram 4 dias a chegar depois da encomenda pela módica quantia de 40 euros. Quero resistir, mas sou fraca. Comecei a minha espiral descendente. Estou apanhada na voragem do Visa e do online shopping.

terça-feira, janeiro 06, 2004

Toda a gente gosta!

E não, não é de sexo que estou a falar... mas sim de rebentar as bolhas dos plásticos das embalagens!














Ok, não dá a mesma satisfação que sentir as bolhinhas a explodir debaixo dos dedos, mas o som é bastante satisfatório, e em Manic Mode é uma delícia.

Para Fazer o Jeito

Foi Natal, foi Ano Novo, e de certeza que todos enviámos e recebemos mensagens e telefonemas de Boas Festas, cheios de votos e de boas intenções.

Eu, como sou do contra e uma rezingona, detesto receber mensagens tipo, do género "Um Feliz Natal e um Bom Ano Novo", daquelas que se vê perfeitamente que foram escritas uma vez só e depois enviadas para a lista toda do telemóvel. No Natal, ou telefono para as pessoas, ou se mando SMS é uma para cada pessoa. Se não tenho tempo, prefiro não dizer nada.

Espero que nenhum dos amigos que me lêem tenha adoptado esta técnica, sinceramente não me lembro, mas se for esse o caso, já sabem: para o ano, nada de mensagens para fazer o jeito e dar dinheiro às operadoras, liguem-me ou façam-me sentir que estavam mesmo a pensar em mim quando escreveram a mensagem, e não em 150 números de telemóvel.

segunda-feira, janeiro 05, 2004

Encontros Imediatos

Tenho um poltergeist no rato. O ponteiro mexe-se de um lado para outro sem eu lhe tocar. Ou isto é um vírus ou o cotão é tanto que as minhas limpezas já não surtem efeito.

Ídolos

Nunca vi a Operação Triunfo mas acompanhei os Ídolos desde a fase de castings (hilariante... se houver um Ídolos 2 espero que os maus cantores deste país não se inibam de voltar a concorrer).

Os meus preferidos sempre foram a Luisita porque é uma miúda mas tem ali um je ne sais pas quoi, e o Nuno que foi o (justo) vencedor. Canta bem, tem uma voz super característica, e ainda por cima toca e compõe.

Mas o que eu queria mesmo dizer era: abençoada mãe que tem um filho destes... Oh riqueza da sua avó... Pedaço de mau caminho...


Valha-me Nossa Senhora!


Cof, cof... Hum, desculpem, acho que me descontrolei um bocadinho.

A Dois

Hoje começou o novo canal 2, com pompa e circunstância - pelo menos de manhã falava-se disso no noticiário da rádio.

Confesso que gostava das soaps que costumavam dar à hora de jantar: desde a Sabrina a Bruxinha à Nikki dançarina-de-cabaret-casada-com-um-wrestler, enfim, coisinhas leves para a hora de jantar, que dá para ver sem apanhar uma indigestão enquanto nos noticiários sérios se descreve ao pormenor as práticas sexuais desta ou daquela figura pública ou não.

Hoje, foi com curiosidade que silenciei S. Exa. o Presidente da República que se dirigia à Nação (presumo que fosse para reafirmar a sua confiança na justiça e blá blá blá) e mudei para o novo canal (agora chama-se A Dois em vez de RTP 2, uma mudança refreshing, não acham?).

E que vi eu, perguntam vocês? Nada mais nada menos que o Beverly Hills 90210. Era só eu que tinha uma grande paixoneta pelo Dylan da cicatriz na sobrancelha?

Enfim, posso respirar fundo, continuo a ter qualquer coisa para entorpecer a mente enquanto janto.

domingo, janeiro 04, 2004

Primeiras Sopinhas

O meu blog, se fosse um bebé, estava por agora a comer as primeiras sopinhas (digo eu, que de bebés percebo muito pouco ou nada, mas parece-me que seis meses é uma boa idade para sopa).

Pois é, faz hoje seis meses que esta 1ª Experiência começou e, embora com um bocadinho menos de gás ultimamente devido a variadas circunstâncias, cá estamos prontos para mais seis mesitos.

Aqui ficam as curiosidades do costume:

- 11.000 pageviews
- um olá muito especial à malta que cá entrou vinda da Islândia, do Chile, da Bolívia, da Bulgária, do Quénia, da Índia, do Irão, de Singapura, da Roménia e de outros cantos igualmente "não lembra a ninguém" deste planeta
- as minhas desculpas às pessoas que entraram na vã esperança de encontrar "imagens de gatinhos" e "gaijas portuguesas", mas não temos

Beijos e abraços a todos e muito obrigada pelas visitas, pelos comentários e pelos links. Voltem sempre, a casa é vossa.

sexta-feira, janeiro 02, 2004

Resoluções de Ano Novo

1. Ficar rica
2. Ficar mais nova
3. Deixar de fumar

Como vêem, tudo coisas fáceis e praticáveis.

quinta-feira, janeiro 01, 2004

Cry Me a River

O Natal foi muito, muito fixe este ano, por ter sido diferente e especial. A passagem de ano foi muito cool, com algumas das pessoas que me são mais queridas no coração. Não todas, mas algumas das mais especiais. São três e meia da manhã, cedo pelos padrões de algumas passagens de ano que já tive, mas oiço Julie London, Cry Me a River diz ela, e estou muito feliz.

Espero que a esta hora estejam todos muito, muito bem.

Hoje mais do que nunca

A principio é simples, anda-se sozinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no burburinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado, que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.

Sérgio Godinho
Pano Cru
(1978)

Ah pois é!...

Lembro-me distintamente de ser miúda e comentar que quando chegasse o ano 2000 já ia ser uma cota sem piada nenhuma. Hoje, em retrospectiva, acho que em 1985 era uma chavala sem piada nenhuma.

Novinho em folha

E pronto, cá estamos em 2004. 2003 começou pior e acabou menos mal. Tenho cá uma fezada que 2004 vai ser o meu ano. Pelo menos, tenho aqui um bloco novinho em folha no calendário de secretária, e é um molho de folhas em branco. Para eu escrever o que quiser.