Andei hoje a ver os preços para os meus óculos novos e estou aqui num estado de depressão profunda. Mas tem mesmo de ser. É que eu tenho a mania de ler na cama e a haste que fica encostada à almofada já viu dias melhores.
Quando era chavala ainda andei a experimentar as lentes de contacto, mas tinham de ser semi-rígidas e aquilo era basicamente a mesma coisa que ter um caco de vidro em cada olho. Depois, um dia, pus a lente mal no estojo, fez vácuo, e quando tentei sacá-la estilhaçou-se. Como ainda não eram as minhas lentes e ainda não tinha pago nada, andava só em adaptação, fui logo lá devolver os pedacinhos e desisti da ideia. Ainda hoje estou estupefacta em como não me fizeram pagar aquilo, mas enfim.
Operação, está fora de questão por duas razões: custa muito mais do que um par de óculos e eu faz-me muita confusão a ideia de me andarem a mexer nos olhos, obrigada.
O nosso Sistema Nacional de Saúde nestas coisas dos óculos funciona muito bem. Tinha de esperar uns anos por uma consulta no hospital, e depois eles comparticipam, salvo erro, com 2 euros para as lentes. É mesmo verdade. Não deve ser considerada uma coisa essencial.
Portanto, tenho mesmo de perder o amor a umas centenas de euros. Ou então não, e passar o resto da vida às apalpadelas. Pensando bem, é uma situação com potencialidades engraçadas...
quinta-feira, janeiro 22, 2004
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