Vamos concretizar um sonho! Vota Luís Pingu Monteiro!

terça-feira, junho 30, 2009

Sim, isto é um baby-blog

Ontem à noite a minha filha adormeceu no chão do quarto, ao pé da porta, com uma almofadinha que foi buscar à cama, só para me dizer: «Não posso sair do quarto? Pois também não hei-de ir para a cama como tu queres. Embrulha!»

Sobre os reembolsos do IRS

Pessoal, não é uma prenda que o Estado nos dá! É uma DEVOLUÇÃO de parte do dinheiro que descontámos ao longo do ano, depois de descontadas as despesas e os benefícios!

Todos os anos, entre os amigos que me pedem para lhes entregar o IRS pela Internet, há aqueles que ficam muito desiludidos com o montante do reembolso quando fazemos a simulação, que é poucochinho. Mas se uma pessoa descontou 100 não pode receber 200, ok? Não é um bónus por serem cumpridores!

Mas uma coisa é certa: se a malta se atrasa com algum pagamento, carregam-nos com juros em cima; o meu dinheiro que esteve meses nas mãos do Estado não devia vir com juros também?

sexta-feira, junho 26, 2009

RIP



Coitada da Farrah Fawcett, que morreu no mesmo dia do Michael Jackson e ninguém vai dar por isso :-(

quarta-feira, junho 24, 2009

Cama grande

A filha chamou-me ontem de manhã sentada no alto das grades do berço, com uma perna para cada lado, sem conseguir descer. Ia-me matando do coração. É tão pequenina ainda, mas não posso deixá-la naquela cama e dormir descansada sabendo que ela consegue escalar as grades e pode cair.

Logo, hoje é transferida para a cama grande. Lençóis da Kitty, protecções laterais, um banquinho para facilitar as subidas e descidas, ai que giro, que grande palhaçada, que divertido.

Deitei-a há 15 minutos para dormir a sesta, já se levantou 20 vezes, sem exagero (suspiro)... Isto vai ser complicado...

terça-feira, junho 23, 2009

Momento Filipa Vacondeus

Ok, não resisto a pôr aqui em destaque a receita da minha torta. Os menos dados à culinária façam o favor de ignorar.

MASSA INFALÍVEL PARA TORTA

6 ovos
6 colheres de sopa de açúcar
4 colheres de sopa de farinha
2 colheres de sopa de Maizena


Bater as gemas com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Juntar a farinha e a Maizena, e depois as claras em castelo.

Untar um tabuleiro com margarina, forrar com papel vegetal, voltar a untar com margarina e polvilhar com farinha.

Colocar a massa no tabuleiro, levar a forno pré-aquecido a 180º/200º cerca de 10 minutos. Desenformar sobre um pano polvilhado com açúcar, rechear a gosto e enrolar com a ajuda do pano.

NOTAS:
• As colheres de farinha não são cheias tipo monte Evereste;
• As colheres de açúcar são mais ou menos cheias consoante a doçura do recheio a utilizar e a gulodice da pessoa;
• A massa demora muito pouco tempo a cozer, basta o palito sair seco, mas fica uma massa clarinha.
• Quando se desenforma, a massa está alta: calcar levemente com um pano para retirar o ar e ficar mais fina e fácil de enrolar.
• Se o recheio for p. ex. doce de morango, pode juntar-se 3 ou 4 morangos esmagados à massa.
• Esta massa é infalível, eu testei-a duas vezes e de ambas enrolou sem qualquer problema e sem partir nem um bocadinho!

segunda-feira, junho 22, 2009

Transições e segurança

Os marcos que assinalam as fases de transição da filha e que significam que ela está cada vez mais crescida e menos dependente de mim são sempre uma angústia. Quando a mudei para o quarto dela, já com 1 ano, custou-me dez vezes mais a mim do que ela. Agora, passámos a cadeirinha do carro para o banco de trás, virada para a frente.

A verdade é que, embora as pessoas me estivessem sempre a dizer que a menina já é crescida e que tinha de a mudar para trás, segundo a Associação para a Promoção da Segurança Infantil eu é que tinha a cadeirinha na posição correcta. Dizem os estudos europeus que até devia continuar nessa posição muito mais tempo; parece-nos que as crianças ficam desconfortáveis por já serem crescidas, mas é uma ilusão. Elas vão com as pernas dobradas mas isso não é desconfortável para elas, que ainda são todas flexíveis. A tendência é tornar obrigatório o uso da cadeirinha virada para trás até aos 4 anos. Neste momento, aconselha-se pelo menos até aos 18-24 meses. Tanto faz ser à frente como atrás, desde que à frente não haja airbag (é o meu caso - o meu chaço é do tempo em que isso do airbag era modernices finas).

A filha tem quase 20 meses e eu hoje experimentei pô-la atrás, virada para a frente. Ela estrebuchou um bocadinho mas eu fiquei muito mais incomodada do que ela. Para além das questões de segurança, ali à frente, ao meu lado, virada para trás, nós interagíamos muito mais, brincávamos nos sinais vermelhos, conseguíamos olhar uma para a outra, havia festinhas e palhaçadas.

Para já, acho que vou pô-la atrás de vez em quando mas mantê-la à frente na maioria do tempo, para haver uma habituação gradual, facilitar a transição e diminuir o choque da mudança (e estou a falar de mim, claro).

domingo, junho 21, 2009

Sondagens

No século passado, trabalhei durante algum tempo na Marktest, incluindo um inesquecível Verão a correr o país de comboio, com muitas peripécias que não vêm aqui ao caso. Mas também fiz muita entrevista porta a porta e telefónica e, como a malta recebe à entrevista ou tem objectivos mínimos a cumprir, sei o bem que sabe quando se apanha uma pessoa simpática e disponível que responde a tudinho tudinho sem pressas.

Assim, sempre que me telefonam de empresas de sondagens e me perguntam se trabalho, alguma vez trabalhei, ou conheço alguém que trabalhe numa empresa do género, digo sempre que não, não senhora, e presto-me pacientemente ao interrogatório.

Esta semana ligaram-me precisamente da Marktest, estava eu a tirar a filha do banho, mas com o telefone entalado entre o ombro e o ouvido lá consegui acabar a higiene da pequena e responder a tudo (a filha ajudou manifestando o seu aborrecimento por eu estar a falar em vez de cantar as músicas do Panda).

Esta sondagem era, aparentemente, sobre política: foi votar nas Europeias, tenciona votar nas Legislativas, em quem votou há 4 anos, em quem tenciona votar agora, o que acha das grandes obras? Aeroporto, travessia do Tejo, TGV? E da situação económica, vai melhorar ou piorar? E a actuação do Presidente da República? E do Sócrates? E da Ferreira Leite? E que marcas de azeite conhece?

Repararam na mudança súbita de tema? Capaz de uma pessoa deixar cair o telefone em cima da fralda da filha?

Pois acho muito bem que aproveitem o mesmo telefonema para fazer duas sondagens diferentes, ainda por cima se a pessoa está ali cheia de paciência a abrir o coração sobre as suas convicções políticas, mas avisem antes de começar a falar do Gallo e do Oliveira da Serra, acho que é o mínimo.

(mas a entrevistadora ficou tão contente que, no fim, até beijinhos me mandou)

Tortas

É capaz de ser um bocadinho triste admitir que estou toda contente porque ao fim de várias tentativas encontrei finalmente uma receita para massa de torta que enrola que é uma maravilha, sem partir, nem grossa nem fina, apta a receber os mais diversos recheios.

Mas eu agora sou uma dona de casa e estes são os meus desafios.

quinta-feira, junho 18, 2009

Não há condições

Eu nestes últimos dias sinto-me assim:



(mas com óculos)

Ora aqui está uma ideia gira



Publicidade em grande estilo! O meu amigo que me mostrou isto e a quem eu disse que podíamos fazer uma coisa assim em Portugal, sugeriu a canção «Ouça lá oh senhor vinho» :-)

quarta-feira, junho 17, 2009

Perfume de quê?



Encontrei esta notícia sobre um anúncio do Burger King por acaso e li na diagonal, mas depois tive de lá voltar e ler outra vez com mais atenção, porque... perfume de quê?

Que uma cadeia de restaurantes de fast-food lance um perfume já é bizarro. O anúncio, embora possa parecer piroso, parece-me ser na realidade uma piada; tudo bem, está giro. Agora espera lá: água de colónia com perfume a carne? E isso é mesmo a sério?

segunda-feira, junho 15, 2009

Bailarina

Este fim-de-semana, a filha mai linda do mundo revelou os seus dotes de cantora e bailarina ao som, no less, de fado.

Aqui numa colectividade ia haver uma noite de fado e poesia e como a minha mãe é poeta e ia participar, fomos lá depois de jantar dar um beijinho à avó. O guitarrista estava a testar o som em cima do palco e havia três ou quatro fadistas cá em baixo a acompanhar.

Depois de dar três voltas à sala a correr, para tirar as medidas ao território, esta vassourinha de 19 meses plantou-se à frente do palco a dançar e a cantar (naquela língua só dela), fazendo as delícias de todos e causando uma inundação de baba da mãe e da avó, obviamente.

Quem disse que o fado não se dança?

A culpa

E o sentimento de culpa por me sentir aliviada de ter chegado finalmente a segunda-feira de uma semana sem feriados e poder sentar-me a trabalhar seis ou sete horas seguidas, o que na realidade é um descanso? Nestes dias, quando chego ao pé da filha à tarde, estou tão carregadinha de culpa por me ter sabido bem um dia sem o furacãozinho, que a estrago literalmente com mimos e a obrigo a submeter-se a valentes sessões de amassos e beijinhos, quer ela queira, quer não - e a verdade é que não quer, porque gosta pouco de agarranços. Além disso, ela também fica contente por passar o dia com as outras meninas e o cão, e sentimento de culpa é coisa que ainda não lhe entra na cabecinha, claro está!

domingo, junho 14, 2009

(PS:)

(nota-se muito que a filha está a dormir a sesta e eu finalmente consegui vir ao computador?)

Viva, viva!

Descida das temperaturas! Só um reparo: quando eles dizem que se prevê chuva para terça-feira, penso que seria de informar o São Pedro, porque ele deve ter percebido mal e hoje aqui caiu uma bela carga de água logo de manhã!

Os pequenos dramas do quotidiano

Pouco depois de eu me mudar para esta casa, abriu um café mesmo por baixo da minha porta. Como viciada em cafeína que sou, melhor não podia ser e acho que devem ter sido muito poucos os dias desde então em que lá não entrei. Inevitavelmente criou-se uma relação de certa forma próxima, não só com o pessoal mas com a vizinhança que o frequentava. Como trabalho em casa, não sou daquelas pessoas que saem de manhã e chegam à noite e não conhecem ninguém onde moram. Eu conheço os vizinhos e o pessoal da rua e gosto de cultivar este tipo de relação quase em desuso.

Depois engravidei e a filha nasceu e tornou-se o «ai jesus» aqui da rua, claro. Aqui no café, as pessoas viram-na crescer todos os dias e ela habituou-se ao sítio e a toda a gente. Muitas vezes, o pessoal do café e as vizinhas foram uma ajuda importante para tomar conta dela 5 minutos enquanto eu vinha pôr as compras ao 4º andar ou punha e tirava o carrinho dela do carro, ou para lhe pegarem enquanto eu bebia a bica ou vinha à rua fumar um cigarrito (isto antes de ela conseguir correr atrás de mim, claro). A filha estava ali como em casa, conhecia os cantos todos, já sabia onde podia e não podia mexer, para que cadeiras podia subir e quais as que não eram seguras; aprendeu ali a subir e a descer escadas, num degrau que havia ao canto onde gostava de se empoleirar e sentar.

Infelizmente, a crise não foi amiga e o café fechou ontem. A mim vai-me fazer falta, mas o que me deixa mesmo triste é pensar como ela vai estranhar. Pois claro que uma criança de ano e meio rapidamente esquece e se adapta e não faltam cafés aqui na zona; havemos de encontrar as mesmas vizinhas noutro sítio qualquer. Mas palavra que fiquei de nó na garganta quando lá passámos hoje e ela não largava as grades fechadas com um ar muito confuso... E como «quem meus filhos beija, minha boca adoça», eu gostava mesmo das pessoas que lá estavam a trabalhar.

Quando penso na quantidade de cafés onde parei e que fecharam ao longo dos anos, sem me aborrecer minimamente, percebo que esta é mais uma daquelas coisas que mudaram com a chegada da filha: não quero que nada abale o seu mundinho feliz, não quero que ela fique triste com nada, não quero que sinta falta de nada nem de ninguém... Por mais que saiba que a vida é assim e ela tem de passar por todas essas coisas, não consigo evitar dar demasiada importância a uma coisa tão pequena como o fecho do café onde costumávamos ir.

sábado, junho 13, 2009

Pela primeira vez na vida

Sim, que mesmo aos 41 anos ainda há muita coisa simples que se pode fazer pela primeira vez na vida!

Hoje requisitei livros de uma biblioteca. Honestamente que foi mesmo a primeira vez. Mesmo nos tempos de estudo, não me lembro de trazer livros para casa; geralmente levávamo-los à reprografia (e esta palavre que é tão gira? Alguém se lembra?) para tirar fotocópias.

Mas aqui na minha terra abriu uma biblioteca a dois passos da minha casa. No entanto, o que me levou mesmo a lá ir hoje foi terem-me dito que havia uma sala inteira para bebés e crianças pequenas. Então peguei na filha e lá fui. E não é que aquilo é mesmo giro? Lamento não haver um link para colocar aqui, pelo menos não encontrei, mas é um edifício novo em folha todo cheio de luz e a sala dos bebés é grande e bem pensada, com uma zona grande de tapetes de borracha grossos para os putos andarem descalços, com banquinhos mini com bonecos e os livros todos que até a minha filha com 19 meses já gosta de ver.

A parte juvenil não vi com pormenor mas parece também uma sala grande. Na área de adulto, há até CDs e DVDs para requisitar, para além dos livros. Quanto aos livros, bom, é uma biblioteca local e a escolha não é propriamente fenomenal. Mas também abriu há 15 dias e há muito espaço vazio nas prateleiras!

Algumas áreas parecem-me ainda não estar a funcionar, como o bar e a sala de workshops infantis, portanto julgo que a tendência será melhorar. Gostei muito, a sério, fiz logo um cartão de biblioteca que é coisa que nunca tive e que podia jurar que nunca viria a ter :-)

A filha adorou e foi complicado tirá-la de lá, portanto estão reunidas as condições para mais visitas brevemente!

Além disso, vou armar-me em mecenas e oferecer à biblioteca os exemplares duplicados que tenho em casa dos livros que traduzi: a minha contribuição para encher mais as prateleiras!

quinta-feira, junho 11, 2009

Sleep Not...

Se eu não blogar muito em semanas com muitos sábados, domingos e feriados, é porque ter a filha a tempo inteiro é dez vezes mais cansativo do que um dia de trabalho de 15 horas.

A miúda nunca foi muito amiga de dormir de dia; uma única sesta, depois de almoço, e se dormir duas horas seguidas é motivo de festa e foguetório. Assim, mesmo que eu queira deitar-me também um bocadinho, é sempre uma incógnita. Regra geral, quando estou a começar a adormecer, ela está a acordar para o intervalo da sesta o que significa que tenho de me levantar e ir lá tentar persuadi-la a dormir mais um bocadinho. Às vezes resulta, outras não.

Por outro lado, como é típico de qualquer criança pequena - talvez esteja inscrito no código genético - enquanto aos dias de semana às vezes é preciso acordá-la para a despachar e levar à ama e o dia de trabalho começar a horas decentes, é inevitável que aos sábados, domingos e feriados, a alvorada seja às 7, 7 e pouco.

Hoje, às 7 e meia estávamos as duas no sofá, ela a cantar com o Panda e eu a fazer de conta que tinha os olhos abertos.

domingo, junho 07, 2009

E porque de pequenino...

A filha foi votar comigo e foi ela que enfiou o papelito na urna, na sua grande estreia no mundo da democracia :-)

Mas, antes de eu a agarrar, também ela exerceu o seu direito de expressão, correndo por toda a sala, espreitando para as cabinas de voto e pedindo de forma bem sonora um «pápis» (lápis).

Paciência, filha, ainda faltam 16 anos e meio para poderes riscar aqueles papelinhos...

Direitos adquiridos

Votar. Votar é um direito adquirido que muitos tomamos como certo e faríamos bem em lembrar que nem sempre foi assim.

É importante votar, mesmo quando estamos descontentes e revoltados - ou se calhar principalmente quando estamos descontentes e revoltados. Porque é essa a forma consagrada no nosso sistema de o demonstrarmos.

Se a pessoa acha que é tudo a mesma corja - vote em branco, vote nulo.

E eu considero o voto um direito meu de manifestação, por isso, se a minha opção é votar em branco, não me interessa nada que os votos brancos beneficiem na realidade A ou B. Da mesma forma que não me sujeito ao voto útil; voto por convicção e por mais nada.

Mas o importante é ir votar. Não custa nada. Ainda por cima está uma porcaria de tempo para a praia.

sexta-feira, junho 05, 2009

They're TNT... They're Dynamite!

A entrada foi só assim:



E depois foi sempre a melhorar... Vejam o strip tease do Angus :-)



A dada altura, já me doíam um bocadinho as pernas, mas até fiquei com vergonha de pensar nisso, quando estes gaijos com esta idade andavam ali com aquela energia toda...

Gandas malucos, ganda loucura, ganda concerto.

segunda-feira, junho 01, 2009

Sobre as palmadas à menina russa

Tenho lido comentários ao vídeo onde se vê a mãe dar uns sopapos na filha, no sentido de se estar a fazer uma escandaleira por umas palmaditas quando todos nós já «corrigimos» os nossos filhos dessa maneira.

Não são as palmadas per se que me chocam. Eu também já dei um sopapo na mão ou uma palmada no rabo da minha filha e ela é bem mais pequena. Parece-me apenas que, nestas circunstâncias, seria de esperar mais paciência da parte da mãe, fosse qual fosse a asneira da filha. Aceite-se ou não a decisão do tribunal, defenda-se ou não o regresso da criança ou a entrega à mãe biológica, é preciso ver que, à margem de todas as leis e guerrilhas, a criança foi vítima de uma grande violência súbita, cuja culpa pode ser de toda a gente mas nunca é dela.

De um dia para o outro, viu-se transplantada para o meio de pessoas que nunca viu, numa terra longínqua e estrangeira, com uma mãe que pouco conhece, onde todos falam uma língua que lhe é estranha. Estas coisas podem ser umas culpa dos pais de acolhimento, outras da mãe biológica, não interessa. A verdade é que a menina está certamente em estado de choque, sente-se sozinha e fora do seu ambiente, não compreende provavelmente como nem porquê a sua vida deu uma volta de 180 graus e as suas condições se modificaram de forma tão extrema.

Neste cenário, fosse qual fosse a asneira, peço desculpa, mas a minha opinião é esta: a mãe só tinha era de ter paciência. Tinha a obrigação de tornar a transição o menos dolorosa possível, tinha o dever de não fazer a menina sentir-se malcomportada e mal-educada por ter tido uma educação diferente da que ela lhe daria. Não pode começar a «emendá-la» à palmada dois dias depois de a ter com ela, como se a tivesse criado desde a nascença.

Eu tenho o direito de dar uma palmada na mão da minha filha se ela mexer no forno; a Natalia ainda não tem o direito de dar palmadas à Alexandra por ela fazer uma birra.

Bruno? Ou Zé?



Este é o Bruno, uma personagem de Sacha Baron Cohen (o famoso Borat), um repórter austríaco homossexual que dá o título ao novo filme de Cohen.

O que me leva a trazer aqui esta personagem é o seguinte: não parece mesmo o tipo de roupa que o José Castelo Branco vestiria? Mais - na foto abaixo, ele não está
parecido com o José Castelo Branco?



Eu sempre achei que o nosso Zé merecia um filme...

Será normal?

Será normal que, após apenas dois dias de calor, eu já tenha ficado toda contente quando, ontem ao final da tarde, a temperatura baixou acentuadamente e se instalou por aqui um manto de nevoeiro? É que tive aquela sensação boa que temos no final do Verão quando chegam os primeiros dias de chuva.

Ninguém gosta menos do Verão e do calor do que eu. E agora, com a filha, ainda é pior, porque eu detesto praia e tenho de ir para a praia por causa dela, porque a praia faz bem aos miúdos e etc. e tal. Vai ser bonito :-) Ela este ano não só já anda, como só está bem a correr. Uma hora de praia vai ser o equivalente a 3 horas de ginásio, tenho a certeza.

E se nós vivêssemos no interior tipo dos Estados Unidos, com a praia a 3.000km? Será que éramos todos doentes? Estou capaz de me mudar...